TRANSPLANTE DE CÓRNEA
Técnica endotelial garante resultados efetivos e recuperação
mais rápida
O transplante de córnea permite
que pessoas com doenças oculares como ceratocone, distrofias corneanas
pós-cirurgia de catarata, doença de Fuchs e/ou trauma ocular, e que tenham tido
prejudicada a córnea recuperem visão.
A córnea é um tecido
transparente que fica na parte da frente do olho, funcionando como uma lente
que converge os raios de luz para a retina. Quando se opacifica por causa de
enfermidades oculares, torna a visão embaçada, podendo levar até à cegueira.
Nestes casos, o tratamento indicado é o transplante de córnea.
O método tradicional utilizado
pela maioria dos oftalmologistas é o transplante penetrante, que consiste na
substituição de toda a espessura da córnea doente por uma córnea saudável,
oriunda de doadores de órgãos. Esta nova córnea é então fixada ao olho com um
fio especial através de vários pontos.
Contudo, com a evolução da
Medicina e a busca por novos tratamentos que aliem segurança e resultados
positivos, já está sendo utilizada uma nova técnica para estes casos. Trata-se
do transplante endotelial. Neste procedimento, apenas é substituída a camada
mais interna da córnea que está doente (endotélio), sendo aderida naturalmente
às demais camadas, ou seja, não há necessidade de pontos para segurar o
transplante.
Como resultado, o paciente
dispõe de um pós-operatório mais rápido, com a recuperação da visão em semanas,
ao contrário do procedimento tradicional em que a recuperação pode levar meses.
Além disso, é uma técnica que oferece melhor desempenho ao paciente, apresentando uma alta taxa de sucesso.
Vale ressaltar
aqui, que a fila de espera por uma córnea chega a 30 mil casos no Brasil, por
isso é importante que você também seja um doador – em caso de morte – pois
assim poderá salvar a visão do seu próximo.
Revista TOP | Setembro de 2012 | Dr. Thiago Pardo Pizarro | CRM 122.433
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