terça-feira, 8 de outubro de 2013

Especialista enfatiza que consultas regulares podem evitar complicações de visão

Pesquisas mostram que brasileiro desconhece riscos da falta de tratamento ocular

Importante órgão do nosso corpo, e responsável por 70% das informações que são levadas ao cérebro, todo cuidado com os olhos é pouco. 

Segundo o último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a maior deficiência no Brasil é a visual. Mais de 45,6 milhões de brasileiros declararam ter alguma deficiência, o que representa 23,9% da população do país. A deficiência visual foi a que mais apareceu entre as respostas dos entrevistados e chegou a 35,7 milhões de pessoas. Pelo estudo, 18,8% dos entrevistados afirmaram ter dificuldade para enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato. De acordo com o médico oftalmologista, Dr. Thiago Pardo Pizarro, estes dados comprovam que o brasileiro desconhece os riscos da falta de acompanhamento médico para problemas na visão. Prova disso é uma recente pesquisa realizada pelo Ibope, que revela que um terço da população acima de 16 anos nunca foi ao oftalmologista; dos que foram, 18% só fizeram uma única consulta. “O que o paciente tem que ter em mente é que a consulta regular pode detectar doenças precocemente, e até mesmo algumas imperceptíveis de sintomas, mas que podem causar cegueira se não tratadas”, destaca. 

Alguns problemas de visão podem ser congênitos, causados por herança genética ou fatores ambientais, como uso intensivo de computador, muita exposição ao sol, hábito de fumar e sedentarismo. Também podem estar relacionados a deficiências nutricionais, envelhecimento, uso de medicamentos ou doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão. “DMRI, Retinopatia diabética, ceratocone, glaucoma, catarata são algumas das doenças que mais acometem e que podem ser tratadas se houver o correto acompanhamento médico. Por isso, é importante que desde o nascimento aconteça a visita ao oftalmologista, pois até bebês recém-nascidos podem ter problemas de visão”, complementa. 

A pesquisa também apontou que, entre as pessoas que declararam ter deficiência visual, mais de 6,5 milhões disseram ter a dificuldade de forma severa e 6 milhões afirmaram que tinham dificuldade de enxergar. Mais de 506 mil informaram serem cegas. “Esses dados apenas corroboram o que sabemos: as pessoas apenas procuram um médico quando têm algum sintoma e ai, geralmente, a doença já está em estágio avançado”, indica o médico. 

A visita regular ao oftalmologista auxilia na preservação da visão. Procurar um especialista com certa regularidade é fundamental, o que resulta na probabilidade de correção de possíveis enfermidades antes mesmo que elas se desenvolvam, tornando sua vida mais saudável e proporcionando maior longevidade.

terça-feira, 26 de março de 2013

Nova droga mostra-se eficaz no tratamento de edema macular diabético

Lucentis é usado também para terapia de prognostico de DMRI

Da Redação / Notícia da Manhã

Uma nova droga abre possibilidade dentro da oftalmologia para ou cura – ou amenização – de doenças como edema macular. Estudos sobre o Lucentis revelaram que a droga mostrou-se eficaz no tratamento de edemas maculares diabéticos.
O medicamento atualmente é usado no tratamento de DMRI – degeneração macular relacionada à idade -, porém, de acordo com sua bula, é possível um uso mais amplo do medicamento, visando tratar os edemas maculares diabéticos também.
O paciente diabético, principalmente o que apresenta altas taxas de glicemia no sangue, pode ser acometido de grande fragilidade nos vasos sanguíneos que cercam a retina, levando, muitas vezes, a ocorrência de vazamentos nessa região, o que causa o chamado edema macular. Como sintomas, a perda na quantidade e na qualidade de visão são os primeiros sinais da presença do edema e, sem tratamento, a visão fica cada vez pior.
Segundo o médico oftalmologista Dr. Thiago Pardo Pizarro, a forma de tratamento mais usual quando o diagnóstico de edema macular diabético é feito no início da doença é a fotocoagulação a laser. O procedimento consiste na cicatrização dos vasos sanguíneos rompidos por meio da ação do laser sobre a área danificada. “Porém, agora, temos uma nova opção de terapia, que trará mais benefícios. Com as aplicações da droga Lucentis, a recuperação da visão é mais rápida, resgatando a visão do paciente em pouco tempo. A mácula é responsável pela visão central necessária para ver os pormenores essenciais à realização de tarefas quotidianas tais como conduzir, ler e reconhecer rostos. Com esta nova possibilidade, a pessoa poderá retomar tarefas simples e obter uma melhor qualidade de vida”, destaca.
No Brasil, a utilização de terapia farmacológica como tratamento adjuvante tem se mostrado importante. A substância ativa do Lucentis é o ranibizumab, conhecido como uma pequena porção de um anticorpo monoclonal, que é um tipo de proteína que foi concebido para reconhecer e ligar-se a uma estrutura específica que se encontra em determinadas células do organismo. Assim, o ranibizumab foi concebido para bloquear uma substância chamada fator de crescimento endotelial vascular A (VEGF-A), uma proteína que faz com que os vasos sanguíneos se desenvolvam e derramem fluido e sangue, efeitos estes que agravam a lesão da mácula. Ao bloquear este fator, o ranibizumab reduz o crescimento dos vasos sanguíneos e controla o derramamento de fluido e o inchaço da mácula.
Contudo, este tratamento alternativo deve ser ajustado a cada paciente, mediante uma consulta oftalmológica que poderá indicar qual o melhor tratamento dentro de um quadro de exames. "Estamos diante de um avanço na oftalmologia. Contudo, não são todos os pacientes que podem recorrer a esta terapia. Por isso é importante procurar um oftalmologista, pois ele poderá avaliar o caso e estabelecer os tratamentos disponíveis”, ressalta. E ainda completa. “Além disso, o diabético que possui edema macular deve ainda tomar outros cuidados, como controlar o açúcar no sangue e ter hábitos saudáveis de vida. Tudo isso contribui para a visão, inclusive.”
O edema macular diabético atinge principalmente pacientes com diabetes tipo 2. No Brasil, segundo a Federação Internacional de Diabates, em 2030, serão 12,7 milhões de brasileiros atingidos pela doença. Em praticamente todos os países desenvolvidos, o diabetes é classificado entre as principais causas de insuficiência renal, amputação de membros inferiores e cegueira. Por isso, procure seu médico regularmente.

Notícia publicada no portal Notícia da Manhã, em 26.03.2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Novas tecnologias auxiliam no diagnóstico precoce de doenças

Cerca de 90% das doenças são reveladas através de exames

Atualmente, as doenças oculares têm crescido progressivamente, principalmente entre os idosos. Uma forma de evitar que tais doenças avancem, ocasionando até mesmo uma possível cegueira, é através do diagnóstico precoce. Conforme afirma o médico oftalmologista Dr. Thiago Pardo Pizarro, se as pessoas entenderem que descobrir a doença no início é tão importante para o tratamento, muitos casos poderiam ser curados. “Quando falamos em ida regular ao oftalmologista não estamos querendo atrair as pessoas e, sim, proporcionar a elas a oportunidade de realizar exames de rotina que podem identificar possíveis enfermidades que se, descobertas logo no início, têm grandes possibilidades de cura”, destaca.

Neste ano de 2012, cerca de 90% das doenças foram diagnosticadas através de exames de alta performance, que estão disponíveis aqui mesmo em Catanduva. “Muitas pessoas acham que esta realidade está longe daqui. Muito pelo contrário. Dispomos de equipamentos de alta tecnologia, sendo alguns deles dentre poucos no país. O importante é o paciente entender que a busca por um especialista pode evitar problemas no futuro, como a cegueira, que já atinge mais de meio milhão de pessoas no país”, completa.

Exames realizados com o OCT e Pascal, recentes no mercado, fazem toda a diferença neste processo. O OCT, por exemplo, é uma tecnologia de imagem diagnóstica de alta resolução, baseada na análise digital da estrutura da retina. A partir da leitura da reflexão de uma luz infravermelha projetada no fundo do olho, o OCT é indicado para estabelecer inúmeras patologias, como glaucoma, retinopatia diabética e degeneração
macular relacionada a idade, doenças comuns em pessoas acima dos 45 anos. “A tomografia de coerência óptica (OCT) é uma das técnicas mais utilizadas por fornecer um grande número de informações através do escaneamento da retina de forma rápida, precisa e não invasiva”, enfatiza.

Já o Pascal é fundamental para o diagnóstico de doenças causadas pelo aumento da pressão intraocular, como glaucoma. Este equipamento utiliza o princípio de ajuste do contorno ao invés da aplanação que tende a eliminar fatores de erro do tipo espessura corneana, rigidez, curvatura e propriedades elásticas. Assim, o Pascal possui um microsensor localizado na ponta do tonômetro que tem o seu contorno ajustado ao formato da córnea, oferecendo dados mais precisos. Além da tonometria (medição da pressão), o Pascal também fornece dados referentes à hemodinâmica ocular. “A pressão intraocular é o principal fator de risco para o glaucoma e sua redução é o único tratamento cientificamente comprovado capaz de conter a evolução da doença. Por isso, esses exames são fundamentais”, ressalta o médico. Independente da técnica empregada, o importante é o paciente procurar seu médico regularmente. “Precisamos frisar que a população deve sim procurar um especialista no mínimo uma vez por ano, a fim de cuidar da sua saúde visual, afinal, a visão corresponde a 70% das informações que chegam ao cérebro”, completa.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Transplante de córnea a laser é realizado pela primeira vez no estado de São Paulo

Em matéria no jornal O Regional – dia 31/01/2013, dr. Thiago Pardo Pizarro abordou a realização do primeiro transplante de córnea a laser do estado de São Paulo.
Confira na íntegra.


Procedimento enaltece importância oftalmológica do interior paulista

Catanduva protagonizou o primeiro transplante de córnea lamelar a laser realizado no estado de São Paulo, que aconteceu no último mês de novembro e foi considerado um sucesso. Segundo o médico Dr. Thiago Pardo Pizarro, a realização deste procedimento inédito no interior de São Paulo confirma o potencial que a região possui em referência oftalmológica. “Esta cirurgia nunca havia sido realizada em São Paulo, havendo casos apenas em Pernambuco. Ter sido realizada no interior mostra que não apenas as capitais são importantes, mas que alguns centros destacam-se pela excelência em oftalmologia”, ressalta.

O transplante de córnea lamelar com excimer laser é uma técnica inovadora, que proporciona benefícios diretos ao pacientes, como recuperação mais rápida, baixíssimo índice de rejeição da córnea transplantada por preservar o endotélio do paciente. “Por esta técnica ocorre a ablação das lamelas monitoradas por um OCT – outro equipamento recente no mercado – em tempo real até a camada endotelial. “No transplante realizado com laser, os limites da incisão corneana são mais precisos e mais regulares, o que proporciona um número menor de pontos e uma recuperação de acuidade visual mais rápida”, destaca.

Um dos objetivos das técnicas cirúrgicas mais recentes é a obtenção de lamelas (camadas) o mais fina possível de modo a permitirem uma recuperação de visão maior e mais rápida, sem que haja perda de células endoteliais significativa. No transplante a laser, é possível realizar incisões com a profundidade e diâmetros desejados com uma precisão jamais alcançada por outra técnica. “Com isso, quem ganha é o paciente, pois a recuperação acontece de forma rápida e sem traumas”, destaca.

Após dois meses, a paciente que realizou o procedimento tem recebido acompanhamento médico para verificação da qualidade da visão, que se encontra recuperada e saudável. “Consideramos que o procedimento foi um sucesso e estamos satisfeitos com o resultado”, ressalta. “Esperamos agora realizar novos procedimentos como este, contribuindo para a saúde visual das pessoas que estão na fila do transplante, em busca de uma córnea”, conclui.

Vale ressaltar que cada caso deve ser analisado por um especialista para averiguação dos procedimentos mais indicados dentro de cada perfil. Por isso, é importante procurar um médico regularmente, até como forma de prevenção de possíveis doenças e detecção de enfermidades que podem ser curadas logo no início, evitando quadros mais graves como transplante ou até mesmo cegueira.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Inovação: Cirurgia de catarata e retina feitas com um único sistema


Novo equipamento permite que procedimento seja mais rápido, seguro e preciso


O Pizarro Hospital do Olho traz para Catanduva e região mais uma inovação: a tecnologia de ponta Stellaris PC Vision Enhancement System, que permite o cirurgião realizar procedimentos de catarata e retina em um único sistema, combinando vitrectomia e facoemulsificação, o que proporciona uma nova experiência com inúmeros benefícios ao profissional e ao paciente.

De acordo com o médico Dr. Thiago Pardo Pizarro, Os olhos são áreas muito sensíveis, por isso quanto mais exato o procedimento aplicado nesse órgão melhor serão os resultados alcançados. “Além de diminuir o tempo de duração da cirurgia, outro avanço que vale a pena ser destacado é a redução, pela metade de 1 mm para até 0,5mm, do tamanho da incisão. Assim, é possível eliminar a necessidade de sutura nos olhos do paciente e garantir um pós-operatório mais rápido e confortável”, explica. “Outros benefícios podem ser relacionados ao Stellaris PC, como flexibilidade para realizar vários procedimentos oftálmicos com economia de tempo, de espaço ocupado e de recursos financeiros para os cirurgiões e seus pacientes”, destaca.

No tratamento de casos mais delicados como em pacientes com retinopatia diabética os ganhos em segurança são muito significativos também. “Hoje em dia é ínfimo o risco de infecções ou outras complicações durante essas operações. Pacientes com diabetes apresentam perfis mais complexos, por isso quanto mais segura a cirurgia melhor e menores os riscos do pós-operatório”, completa.

O Stellaris é um produto de tecnologia avançada, versátil e exclusivo que ajudará os cirurgiões de catarata e retina do mundo todo a proporcionar eficiência clínica e melhores cuidados ao paciente. “Entretanto, é importante que o paciente procure regularmente um oftalmologista, pois somente um especialista é capaz de dar um diagnóstico preciso e indicar o melhor tratamento, de acordo com cada caso”, complementa.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Volta às aulas: Dificuldade visual pode ser motivo de notas baixas



Displicência, bagunça, notas baixas e falta de interesse nas aulas nem

sempre são sinais de preguiça ou de uma criança que não gosta de

estudar. Muitas vezes, os pequenos demonstram desinteresse pelos

estudos porque sofrem com problemas de visão e ganham fama de

preguiçosos injustamente.




Por isso, os pais devem ficar atentos ao comportamento da criança

principalmente em casa. Chegar muito perto para assistir televisão, sentir

dor de cabeça constante, franzir a testa para ler ou enxergar algo e

necessidade de esfregar os olhos com frequência são alguns dos sinais de

que algo está errado com a visão.




Já na escola, cabe aos educadores observar se há demora em copiar

atividades, falta de atenção ou necessidade de sentar muito perto do

quadro-negro. Uma vez detectado o problema, os pais devem procurar

um oftalmologista e, caso necessário, seguir as orientações e tratamentos

indicados.




Porém, mesmo quando não estão presentes estes sintomas é

recomendável levar o baixinho ao oftalmologista no primeiro, terceiro, quinto

e sétimo ano de vida. Na fase escolar, vale uma consulta anual já que

várias patologias comuns em crianças e adolescentes podem ser evitadas

com exames preventivos.




A visão da criança se forma desde o nascimento até aproximadamente os

sete anos de idade, período em que ocorre o amadurecimento do Sistema

Nervoso Central. Nos primeiros meses de vida os pequenos enxergam preto

e branco, depois percebem as cores. Até os quatro anos, a visão ainda é

parcialmente embaçada e a partir dos sete anos a percepção será a mesma

até a vida adulta.




Dessa forma, a criança pode apresentar diversas patologias, tais como:

miopia, astigmatismo, hipermetropia e a ambliopia, disfunção caracterizada

pela redução ou perda da visão de um dos olhos, ou raramente nos dois.




Fonte: Dr. Visão