Displicência, bagunça, notas baixas e falta de interesse nas aulas nem
sempre são sinais de preguiça ou de uma criança que não gosta de
estudar. Muitas vezes, os pequenos demonstram desinteresse pelos
estudos porque sofrem com problemas de visão e ganham fama de
preguiçosos injustamente.
Por isso, os pais devem ficar atentos ao comportamento da criança
principalmente em casa. Chegar muito perto para assistir televisão, sentir
dor de cabeça constante, franzir a testa para ler ou enxergar algo e
necessidade de esfregar os olhos com frequência são alguns dos sinais de
que algo está errado com a visão.
Já na escola, cabe aos educadores observar se há demora em copiar
atividades, falta de atenção ou necessidade de sentar muito perto do
quadro-negro. Uma vez detectado o problema, os pais devem procurar
um oftalmologista e, caso necessário, seguir as orientações e tratamentos
indicados.
Porém, mesmo quando não estão presentes estes sintomas é
recomendável levar o baixinho ao oftalmologista no primeiro, terceiro, quinto
e sétimo ano de vida. Na fase escolar, vale uma consulta anual já que
várias patologias comuns em crianças e adolescentes podem ser evitadas
com exames preventivos.
A visão da criança se forma desde o nascimento até aproximadamente os
sete anos de idade, período em que ocorre o amadurecimento do Sistema
Nervoso Central. Nos primeiros meses de vida os pequenos enxergam preto
e branco, depois percebem as cores. Até os quatro anos, a visão ainda é
parcialmente embaçada e a partir dos sete anos a percepção será a mesma
até a vida adulta.
Dessa forma, a criança pode apresentar diversas patologias, tais como:
miopia, astigmatismo, hipermetropia e a ambliopia, disfunção caracterizada
pela redução ou perda da visão de um dos olhos, ou raramente nos dois.
Fonte: Dr. Visão
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