terça-feira, 27 de novembro de 2012

VOCÊ, SEM ÓCULOS

Em artigo para a Revista Middia Magazine, Dr. Thiago Pardo Pizarro fala sobre as novas tecnologias para eliminar o uso dos óculos. Confiram na íntegra.


VOCÊ, SEM ÓCULOS
Novas tecnologias proporcionam outra concepção em qualidade de vida

A medicina evolui cada vez mais rapidamente e, com isso, novos tratamentos surgem como alternativa aos já tradicionais disponíveis a pacientes portadores de diversas doenças oculares.
A especialização médica requer que a atualização em relação às novas tecnologias acompanhe estas novas tendências, pois os pacientes exigem soluções para seus problemas que atendam não apenas sua necessidade de enxergar bem, mas também agreguem diferenciais que se reflitam em uma vida mais saudável e com mais facilidades.
Neste contexto, já existem à disposição de portadores de catarata, ceratocone, presbiopia e doenças refrativas, entre outras, por exemplo, tratamentos que aliam a cura da doença com a independência dos óculos.
Conquistar a liberdade ocular é almejada por grande parte dos pacientes, que vêem na possibilidade de libertar-se dos óculos uma opção de ter melhor qualidade de vida, já que não precisarão mais do acessório para desempenhar suas tarefas, além claro, de ser uma alternativa esteticamente procurada pela maioria das pessoas que precisam de algum grau  para uma boa visão.
Muitos são os tratamentos disponíveis, mas é preciso levar em consideração na hora da escolha os benefícios que oferecem. A busca constante por melhor qualidade de vida é um dos pontos chave que leva à busca de novas alternativas de cura para doenças comuns.
Pesquise, visite seu médico regularmente e informe-se sobre as opções que você tem à sua disposição antes de optar pelo tratamento. Dessa forma, terá conhecimento do que pode contribuir para que você obtenha melhor visão com a liberdade dos óculos e, consequentemente, tenha melhor qualidade de vida.

Dr. Thiago Pardo Pìzarro | CRM 122.433 | Revista Middia Magazine Novembro 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

1ª Dacriocistorrinostomia é realizada em Birigui


Cirurgia inédita de reconstrução das vias lacrimais aconteceu dia 25, na Santa Casa

No dia 25 de outubro, o Pizarro Hospital do Olho realizou a primeira cirurgia de reconstrução das vias lacrimais em Birigui, no Hospital Santa Casa. A Dacriocistorrinostomia é um procedimento em que as vias lacrimais são desobstruídas, criando uma abertura para drenagem das lágrimas. Considerada uma doença, a obstrução da via lacrimal tem como principais sintomas o lacrimejamento excessivo, sensação de olhos constantemente encharcados e infecções recorrentes (dacriocistites), conforme explica o médico Dr. Thiago Pardo Pizarro. “Estamos falando de uma doença comum, mas que muitas vezes não é percebida pelo paciente, pois chorar faz parte da vida de qualquer pessoa. Por isso o acompanhamento médico regular é fundamental”, destaca.
A cirurgia aconteceu nas instalações do Hospital Santa Casa e foi conduzida pelo médico Dr. André Nasorri, da equipe do Pizarro Hospital do Olho. “A cirurgia foi um sucesso e o paciente já está se recuperando. O pós-operatório é bastante tranquilo, sendo que ele já foi para casa no mesmo dia e, a partir de agora, o paciente terá a normalidade na irrigação dos olhos e, consequentemente, acontecerão menos infecções e ele terá menos incômodos na visão”, completa.
O sistema lacrimal é composto pela glândula lacrimal, ponto lacrimal e canais que conduzem a lágrima na direção do nariz, para em seguida ser deglutida juntamente com a saliva, evitando, assim, que os olhos permaneçam constantemente úmidos. Quando acontece algum tipo de problema nesta área, os sintomas aparecem e, como solução, é feita a reconstituição destes canais, para que o fluxo acorra na velocidade adequada ao corpo.
É importante frisar que qualquer alteração na visão pode ser sim um sintoma de qualquer doença. Por isso, é importante estar em dia com os exames e procurar sempre um oftalmologista.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nova tecnologia a laser para cirurgias oculares à disposição de Catanduva e região

As cirurgias para corrigir defeitos da visão são cada vez mais comuns no Brasil e a evolução tecnológica, nesse campo da oftalmologia, avança em ritmo acelerado. O Pizarro Hospital do Olho acaba de adquirir o Femto LDV, um equipamento suíço que substitui o uso da lâmina de bisturi pelo laser nas cirurgias de córnea, sendo um dos poucos existentes no Brasil. Segundo o médico oftalmologista Dr. Thiago Pardo Pizarro, este equipamento permite uma evolução no tratamento de doenças como miopia, hipermetropia, presbiopia, catarata, transplante de córnea, entre outras. “O laser aumenta a precisão da incisão na córnea e o fato de não haver corte também traz maior conforto para o paciente, porque torna mais rápida a cirurgia e a recuperação pós-operatória”, explica. 
Com baixa energia e pulsos ultra-rápidos - em torno de 100 bilhões de vezes inferiores a um segundo -, o Femto LDV garante um alto nível de segurança e qualidade ao procedimento. “Isso significa precisão no corte, evita perda de tecidos, oferece cicatrização rápida, menor tempo de cirurgia, resolutividade e recuperação mais rápida”, destaca. 
Com o auxílio do laser de femtosegundo, o procedimento é totalmente monitorado por computador, garantindo ao cirurgião maior segurança, previsibilidade e a possibilidade de visualizar todo o procedimento, algo impossível quando se utiliza um aparelho diferente, como o microcerátomo, no qual uma lâmina realiza o corte superficial do estroma da córnea (disco). “Com o laser de femtosegundo, a precisão em relação à espessura do disco aumentou. Além disso, o equipamento permite a confecção de discos mais finos, possivelmente reduzindo o risco de ectasia. Outra vantagem é a não utilização de lâminas e o não contato do estroma da córnea com estes materiais, reduzindo o risco de infecções”, enfatiza o médico. 
Por sua versatilidade, podendo ser utilizado em vários procedimentos diferentes como Lasik, Implante de Anel e Transplantes, o equipamento tem se firmado como recurso indispensável para quem quer estar tecnologicamente atualizado. 
Independente da tecnologia empregada na realização de cirurgias oculares, o mais importante é estar em dia com os exames, que podem detectar precocemente possíveis doenças e, no caso da necessidade de tratamento, conversar com um médico especialista sobre as opções disponíveis no mercado e as que vão ao encontro das suas necessidades. Por isso, procure sempre um oftalmologista.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Você sabe o que é Endoftalmite?


A endoftalmite constitui uma das sérias complicações entre as infecções oftalmológicas. É rara após procedimentos cirúrgicos eletivos e mais freqüente em situações pós-traumas devido às condições de assepsia, desorganização das estruturas oculares e maior presença de agentes que infectam os olhos. 
O diagnóstico é determinante para se fazer um tratamento precoce e apropriado para o problema, que em alguns casos pode levar, inclusive até a perda da visão. Pode aparecer de forma aguda ou crônica e a qualquer tempo.
O termo endoftalmite é ainda empregado para designar processo infeccioso, que pode ser endoftalmite exógena - causada por microorganismo de ambiente externo e que adentram nos olhos após cirurgia ou trauma - endoftalmite endógena - quando a infecção ocorre por via sangüínea.

Causas

A principal causa de inflamação dos tecidos intra-oculares é a infecção por microorganismos, como bactérias e fungos, por exemplo. Raramente ocorre depois de trauma direto (químico ou físico), por alterações imunológicas ou neoplásicas.

Quando se apresentam de forma não-infecciosa podem ter outras causas, mas as bactérias representam o grupo mais comum de agentes causadores de endoftalmite. Os fatores de risco das endoftalmites envolvem pacientes com diabetes mellitus, leucemia, Aids e infecções de vias aéreas superiores (especialmente crianças), dermatite atópica.

Há relatos de fatores de risco em outras três etapas: pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório, os quais incluem inadequada desinfecção das pálpebras, cílios e conjuntiva, cirurgia prolongadas, suturas frouxas e muito mais.


Tratamento

A conduta terapêutica para as endoftalmites tem sido relevante nos últimos anos devido às possíveis complicações graves de microcirurgias oculares. No entanto, qualquer causa de inflamação intra-ocular deve ser considerada no diagnóstico diferencial de infecção, difícil e que geralmente só se confirma com amostras de materiais específicos. Procedimentos como ceratectomia radial e cirurgia de estrabismo também podem ser complicados por endoftalmite. Em relação ao tipo de cirurgia e o microorganismo isolado em cultura, tem-se: endoftalmite bacteriana, endoftalmite fúngica, endoftalmite pós-facectomia, endoftalmite pós-cirurgia filtrante de glaucoma, endoftalmite pós-transplante de córnea, endoftalmite crônica, endoftalmite pós-trauma entre outras. 
Em cada caso há necessidade estudo e análise pormenorizada de cada paciente. Podem ser indicados usos de medicamentos específicos, como corticóides tópicos, e acompanhamento clínico rigoroso. Há ainda a viabilidade de se fazer teste de suscetibilidade a antibióticos ou testes de sensibilidade para um diagnóstico diferencial mais preciso.

Fonte: Dr. Visão

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Artigo: Transplante de Córnea Endotelial

Em artigo, Dr. Thiago Pardo Pizarro discorre sobre a técnica de transplante endotelial. Confira na íntegra.


TRANSPLANTE DE CÓRNEA
Técnica endotelial garante resultados efetivos e recuperação mais rápida

O transplante de córnea permite que pessoas com doenças oculares como ceratocone, distrofias corneanas pós-cirurgia de catarata, doença de Fuchs e/ou trauma ocular, e que tenham tido prejudicada a córnea recuperem visão.
A córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho, funcionando como uma lente que converge os raios de luz para a retina. Quando se opacifica por causa de enfermidades oculares, torna a visão embaçada, podendo levar até à cegueira. Nestes casos, o tratamento indicado é o transplante de córnea.
O método tradicional utilizado pela maioria dos oftalmologistas é o transplante penetrante, que consiste na substituição de toda a espessura da córnea doente por uma córnea saudável, oriunda de doadores de órgãos. Esta nova córnea é então fixada ao olho com um fio especial através de vários pontos.
Contudo, com a evolução da Medicina e a busca por novos tratamentos que aliem segurança e resultados positivos, já está sendo utilizada uma nova técnica para estes casos. Trata-se do transplante endotelial. Neste procedimento, apenas é substituída a camada mais interna da córnea que está doente (endotélio), sendo aderida naturalmente às demais camadas, ou seja, não há necessidade de pontos para segurar o transplante.
Como resultado, o paciente dispõe de um pós-operatório mais rápido, com a recuperação da visão em semanas, ao contrário do procedimento tradicional em que a recuperação pode levar meses. Além disso, é uma técnica que oferece melhor desempenho ao paciente, apresentando uma alta taxa de sucesso.
Vale ressaltar aqui, que a fila de espera por uma córnea chega a 30 mil casos no Brasil, por isso é importante que você também seja um doador – em caso de morte – pois assim poderá salvar a visão do seu próximo.
Revista TOP | Setembro de 2012 | Dr. Thiago Pardo Pizarro | CRM 122.433

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Alergia ocular afeta milhares de pessoas


Cerca de 20% da população sofre com algum tipo de alergia, sendo que um terço apresenta o desenvolvimento de alergias oculares em maior ou menor gravidade, cujos sintomas são incômodos e podem afetar as atividades diárias de crianças e adultos.
 
A alergia ocular, também conhecida por conjuntivite alérgica, não pode ser confundida com a conjuntivite virótica, que é contagiosa. A alérgica ocorre quando há o contato com substâncias como ácaros, mofo, poeira, pelos e pólen, e normalmente está vinculada a alergias respiratórias como rinite e bronquite.
 
No geral, ela provoca coceira intensa, vermelhidão, lacrimejamento, inchaço e sensibilidade à luz. A sensação de um corpo estranho no olho faz com que o organismo tente expulsá-lo provocando a produção de secreção aquosa. A tentação dos alérgicos é a de coçar o olho imediatamente, mas essa atitude pode acentuar o quadro por conta dos micróbios encontrados nas mãos.
 
Algumas medidas simples podem evitar crises de alergia ocular, como manter o ambiente sempre livre de pó, arejados, evitar objetos que acumulem poeira como: cortina, carpete, tapete, bicho de pelúcia, e principalmente, manter a higiene do travesseiro.
 
“Com o uso, o travesseiro acumula grande quantidade de umidade, gordura, pele descamada, suor e todas as outras secreções da cabeça (saliva, coriza, seborréia, lágrimas, cerume), além de perfumes, tinturas e cosméticos. Todo esse material orgânico se encontra em ambiente ideal de proliferação biológica”, afirma Renata Federighi, consultora do sono da Duoflex.
 
Um travesseiro sem proteção antimicrobiana, com 6 meses de uso já contém cerca de 300 mil ácaros, e após 2 anos até 25% do seu peso é formado por ácaros vivos, mortos e suas fezes. Mesmo um travesseiro com tratamento, depois de certo tempo terá sobre suas fibras internas grande acúmulo dos dejetos acima citados, o que diminui sua eficiência antimicrobiana.
 
“Ao contrário do que se imagina, não é indicado expor os travesseiros ao sol. No interior do travesseiro, os ácaros encontram a condição aquecida, úmida e com resíduos de pele, gordura e secreções da cabeça, ambiente favorável para a sua proliferação. Além disso, a radiação ultravioleta oxida a superfície do material do travesseiro, deixando-a amarelada”, afirma a consultora.
 
Por isso, o ideal é arejar e ventilar o travesseiro, protegido por uma fronha, sempre sob luz indireta. Esta medida irá aumentar a saúde e a durabilidade do travesseiro. Se necessário, a lavagem do travesseiro deve ser feita apenas se for possível garantir a sua  SECAGEM COMPLETA, seguindo-se as instruções de lavagem. Se for lavar em lavanderias, que é o ideal, exija que essas instruções sejam totalmente observadas.
 

Importância da Troca

O ácaro é o principal agente de substâncias causadoras de alergias numa casa. Ácaros, fungos e bactérias causam conjuntivite, eczema, sensação de peito fechado à noite, espirros, coceira nas mãos ou face, corrimento ou bloqueio e até mesmo asma. Camas, colchões e travesseiros mantêm áreas cujo grau de calor e umidade são favoráveis ao surgimento de ácaros. Os ácaros, que são poluentes biológicos, agridem mais as pessoas alérgicas.

O que pouca gente se dá conta é que os travesseiros têm prazo de validade. A vida útil de um travesseiro é de, em média, cinco anos de uso, mas é recomendado que faça a troca de dois em dois anos, pois a prolongação do uso pode ser uma grande fonte de contaminação por microorganismos. É importante destacar que tudo isto pode ser minimizado com o uso de travesseiros comtratamento antiácaros. 

Fonte: Dr. Visão

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Filmes em 3D pode causar sintomas desagradáveis de visão

Assistir a filmes em 3D pode fazer com que você "mergulhe numa experiência”, mas também pode provocar sintomas visuais desagradáveis e até mesmo enjôo, relata um estudo - Stereoscopic Viewing and Reported Perceived Immersion and Symptoms – publicado na edição de julho de Optometry and Vision Science.
Os sintomas relacionados com a visualização em 3D são resultado de onde você está sentado no cinema e da sua idade. Segundo os autores do estudo, quanto mais jovem e quanto mais próximo da tela, maiores são os problemas provocados pelo 3D, que podem ser amenizados por uma distância maior da tela e por um melhor ângulo de visão.
Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores realizaram experimentos em que adultos, jovens e de meia-idade, foram convidados a assistir a um filme em 2D ou 3D, sentando em diferentes ângulos e distâncias da tela. Os sintomas visuais e os demais sintomas de mal estar foram avaliados, analisando o papel de fatores como a idade, a posição de assento, e o nível de "imersão" no filme.
21% dos participantes relataram sintomas desagradáveis enquanto assistiam ao filme em 3D, em comparação com 12% com visualização em 2D. Para os participantes mais jovens do estudo: visão turva, visão dupla, tontura, desorientação e náusea foram mais frequentes e mais graves quando eles assistiram o filme em 3D.
Os que assistiram ao filme em 3D também relataram uma maior sensação de imersão, ou "um maior sentido de movimento do objeto e do movimento do observador no espaço", em comparação com a visualização em 2D. 
Os indivíduos sentados em posições mais centrais ou mais próximos da tela relataram maior imersão, bem como um aumento dos sintomas de náusea. Os que estavam sentados lateralmente, em relação à tela, relataram uma menor imersão, bem como sintomas de náusea reduzidos.
Outras diferenças relatadas estão relacionadas à idade dos participantes, incluindo uma taxa mais baixa da acuidade visual em espectadores mais velhos (46 anos de idade ou mais). Os espectadores mais velhos relataram mais sintomas visuais desagradáveis na visualização em 2D, enquanto os espectadores mais jovens (idades entre 24-34 anos) apresentaram mais sintomas de mal estar na visualização em 3D. 
Os mesmos mecanismos relacionados à idade que levam a taxas mais baixas de visão turva em espectadores mais velhos também podem explicar as taxas mais baixas de sintomas visuais desagradáveis durante a exibição em 3D
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Popularização do 3D
Como os filmes em 3D se tornam mais comuns, inclusive nas residências, há aumento dos relatos de sintomas visuais desagradáveis e outros problemas entre os espectadores em 3D.
A sensação visual desagradável e os sintomas de desorientação ligados à visualização em 3D podem estar relacionados a um ‘descasamento’ entre a concentração e a convergência dos olhos. A tecnologia pode trabalhar para reduzir o descompasso entre o local onde os olhos convergem e onde eles se concentram.
Enquanto isto não acontece, o estudo pode ajudar os oftalmologistas e os outros profissionais de saúde na conversa com os pacientes sobre os sintomas visuais e outros relacionados com as configurações do vídeo em 3D.

Efeitos nocivos do 3D
A imagem vista pelo espectador é interpretada pelo cérebro como sendo em 3D, pois cada olho vai receber uma imagem com um ângulo e uma perspectiva diferentes, isso causa a impressão de que existe um objeto em 3D. Uma vez que essa ilusão depende de imagens diferentes a serem interpretadas, pessoas mais jovens, portadores de vertigem e até mesmo com condições cerebrais como a epilepsia estarão sujeitas a mais sintomas desagradáveis, como tontura, náuseas e cefaléia.
Pacientes com doenças oculares como estrabismo podem não reconhecer as imagens diferentes, podem enxergar apenas um borrado ou simplesmente podem não perceber o efeito 3D. O ideal é que sempre que o espectador enfrentar qualquer dificuldade visual para ver um filme em 3D, ele procure um oftalmologista para esclarecer suas dúvidas.
Fonte: IMO

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Clima atual pode desencadear Olho Seco

Com o clima que enfrentamos nestas últimas semanas, com a umidade do ar abaixo de 20%, é preciso ter alguns cuidados com a sua saúde, principalmente com os olhos.

Uma das doenças comuns que surgem nestas condições é o Olho Seco.

Olho seco significa que o olho não é devidamente umedecido ou é produzido pouco fluido lacrimal ou a composição da película lagrima não é lubrificada de maneira ideal. Em síntese, trata-se de uma condição anormal da superfície do olho que se manifesta quando as pessoas produzem lágrimas insuficientes ou a mesma é deficiente em algum de seus componentes e provoca desconforto ocular. Além dessas, existem outras possibilidades que se relacionam a esse problema oftalmológico.
O olho seco é, sem dúvida, uma das queixas mais comuns relatadas aos oftalmologistas e é facilmente confundido com outras condições, tais como infecções ou alergias oculares. O aparecimento do olho seco pode ainda estar associado ao envelhecimento, pois em idades mais avançadas há diminuição da produção de lágrimas, carência de gordura no corpo ou a fatores que formam zonas secas na conjuntiva e na córnea, o que provoca sérios incômodos a muitas pessoas. De maneira geral, as mulheres sofrem mais de olho seco do que os homens, provavelmente por questões hormonais.

Sintomas
São esses os sintomas freqüentes do olho seco: ardor, comichão, irritações, fotofobia, vermelhidão, visão turva, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e incômodos para leitura, assistir televisão e muito mais.
Causas
Existem diversos fatores que podem provocar o olho seco: lentes de contato, ar condicionado, vento em excesso, permanência em altitudes elevadas, ambientes com sistema de climatização, uso de cosméticos, fumaça de cigarro, poluição do ar, calefação, excesso de tempo em frente de monitores de computadores, clima seco etc.
O clima seco é fator preponderante para o desencadeamento do Olho Seco, e é importante ficar atento e procurar sempre um oftalmologista em casos mais graves.

Tratamento
O tratamento do olho seco deve ser feito não apenas para o próprio bem-estar do paciente, mas para não colocar em risco as córneas. O tratamento adotado do olho seco varia conforme a sensibilidade de cada paciente e deve ser baseado no diagnóstico individualizado feito por médicos.
São várias as formas de tratar o olho seco: colírios específicos, conhecido como lágrimas artificiais e lágrimas em forma de gel são indicados para casos mais simples. Em casos graves, é possível recorrer à oclusão da drenagem de lágrimas, permitindo que elas fiquem em contato com o olho por mais tempo.
Outras formas de tratar são através de antiinflamatórios, antibióticos, medicamentos sistêmicos, corticóides tópicos, suplementação alimentar com ômega-3, uso de lentes protetoras, soro autólogo entre outros procedimentos. Tudo dependerá de um bom diagnóstico dos fatores que desencadeiam o olho seco.

Por isso, procure sempre seu oftalmologista!
Fonte: Dr. Visão

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Visão e o Tabagismo


Segundo a Organização Mundial da Saúde, o hábito de fumar é a principal causa de mortes evitáveis no mundo e o fumo passivo é a terceira maior causa. Entre as doenças mais conhecidas provocadas ou agravadas pelo cigarro naturalmente figuram as respiratórias, cardíacas e cânceres, mas poucos têm consciência de que o tabagismo também interfere na visão.
O hábito de fumar aumenta em pelo menos duas vezes o risco de desenvolver catarata e degeneração macular relacionada à idade – duas das doenças que mais causam cegueira no mundo. Estudos também indicam que o tabagismo contribui para o agravamento do glaucoma e é um dos principais fatores de risco da doença de Graves, alteração muscular ao redor dos olhos relacionada ao funcionamento da glândula da tireóide, que pode até ocasionar a perda do globo ocular.
"As pessoas estão acostumadas a relacionar os males do tabaco a doenças respiratórias ou mesmo ao câncer. Chega a ser uma surpresa para o paciente quando ele descobre que aquela doença ocular que ele tem foi iniciada ou agravada pelo cigarro”, afirma o oftalmologista Paulo Elias C. Dantas, professor de oftalmologia do Setor de Córnea e Doenças Externas do Departamento de Oftalmologia e Ambulatório de Superfície Ocular e Lágrima da Santa Casa de São Paulo. O cigarro também piora quadros de Síndrome do Olho Seco, alergias oculares e promove desconforto àqueles que usam lentes de contato. 
Catarata
A catarata é a principal causa de cegueira reversível no mundo e se caracteriza pela opacificação do cristalino, que é a lente natural dos olhos. O tabagismo pode agravar a doença devido à entrada de produtos químicos na superfície ocular - a partir da combustão e condensação do tabaco - e ao aumento da temperatura próxima ao cristalino, que causam danos ao seu metabolismo. “Os prejuízos são maiores para os fumantes de cachimbo, pois o calor da madeira potencializa o dano tanto da superfície ocular quanto da estrutura interior do olho”, afirma o médico.
Glaucoma
Doença que atinge o nervo óptico, o glaucoma se caracteriza pela perda progressiva do campo de visão. Como a perda é gradativa e geralmente assintomática, é comum que as pessoas só procurem ajuda médica quando a doença já está em estágio avançado. “Embora o cigarro não seja causa direta de glaucoma, há estudos que demonstram que a pressão interna do olho pode aumentar em 5 mmHg após cada cigarro fumado. É como se fosse um pneu com calibragem ideal de 20 mmHg tivesse um acréscimo de  5mmHg: ele ficaria todo inchado. Esse aumento de pressão pode danificar o nervo óptico e contribuir para o aparecimento ou agravamento do problema”.
Degeneração macular
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é a principal causa de cegueira no mundo em faixas etárias superiores a 50 anos. A doença se caracteriza por uma lesão na mácula, área que nos permite enxergar detalhes finos com clareza. “A Degeneração Macular Relacionada à Idade pode levar à cegueira e é dose-dependente, isto é, quanto maior o tempo e maior o número de cigarros a pessoa fumou durante a vida, maior o dano à visão”, afirma Dantas. Não há cura, mas já existem medicamentos para o controle da enfermidade.
Doença de Graves
É uma alteração na glândula da tireóide que depende de fatores genéticos e hormonais, mas que é muito mais comum entre fumantes. ”A doença de Graves provoca inchaço nos músculos externos, causando a impressão de olho assustado, olho saltado. Em alguns casos, a pessoa não consegue piscar direito, tem dificuldade de fechar os olhos e pode chegar a perder a visão. Algumas vezes, as alterações nesses músculos são irreversíveis”, explica o oftalmologista.
Risco removível
O desenvolvimento dessas doenças oculares também depende de outras variáveis, como a herança genética. “Mas, ao contrário desse fator de risco, que ainda não é removível, o tabaco pode sim ser eliminado. Os danos ao nervo óptico e ao cristalino são irreversíveis, mas é possível contê-los”, ressalta o médico.
Embora os riscos de desenvolver uma doença letal sejam sempre muito enfatizados, o que os fumantes verificam na prática é mais que o risco de morte: uma perda drástica e gradual na saúde e na qualidade de vida ao longo dos anos – o que no caso da visão se traduz em um maior risco de desenvolver ou agravar doenças que podem levar à cegueira.
Fonte: Dr. Visão

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Toxoplasmose pode atingir os olhos


Grande parte da população não sabe que a Toxoplasmose pode atingir e prejudicar a visão do ser humano. Fotofobia, dor, diminuição da visão e vermelhidão nos olhos são alguns dos sintomas da toxoplasmose ocular, doença transmitida pelo parasita toxoplasma gondii, que pode se alojar na retina e provocar lesões graves.

O germe causador da toxoplasmose pode ser contraído de várias formas, entre as mais comuns estão a ingestão de alimentos contaminados, como verduras, legumes, água, carnes de porco mal cozinhadas e pela passagem do parasita pela placenta. Ou seja, uma vez que a mulher grávida esteja contaminada pela
 toxoplasmose, pode transmitir a doença para o filho durante a gravidez. A mãe pode não ter os sintomas, mas é possível que o bebê sofra consequências severas, como doenças no sistema nervoso e olhos. A enfermidade também é transmitida pelo contato com mãos contaminadas com fezes de animais, principalmente dos gatos.
 O diagnóstico é realizado pelo exame chamado fundo de olho. Por meio de lentes especiais, o médico especialista é capaz de observar diretamente na retina e visualizar se há lesões compatíveis com a toxoplasmose. Além disso, exames de sangue (sorologia IgM e IgG para toxoplasmose) ajudam a detectar a doença.
A enfermidade, quando atinge os olhos, consiste em uma inflamação nas camadas mais internas do olho. Contudo, se houver comprometimento da mácula, que é a porção central da retina, responsável pela visão detalhada e central, pode levar à cegueira. Outros sintomas seriam visão embaçada, com dificuldades progressivas de enxergar. Normalmente ela atinge apenas um dos olhos, porém, existem casos que o paciente é infectado nos dois, com diferentes lesões.
O tratamento é realizado com colírios antiinflamatórios a base de corticóide e colírios chamados cicloplégios. Além disso, é necessário utilização de antibióticos por via oral (comprimidos). Mas lembrando que qualquer tratamento só pode ser iniciado após uma avaliação de um oftalmologista. Então, o melhor é prevenir, prestando atenção nos alimentos ingeridos. Para isso, deve-se evitar comer alimentos mal lavados, carne de porco mal cozida, ou quando se desconhece o preparo das mesmas. O contato com gatos deve ser observado e a atenção deve ser redobrada em relação à higiene do felino e dos lugares aonde ele vive.
De qualquer forma, o ideal e mais indicado é procurar sempre um oftalmologista ao primeiro sinal que sua visão não vai bem.
Fonte: Portal da Oftalmologia

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Artigo: Lentes Premium proporcionam qualidade de visão e independência dos óculos



A cirurgia de catarata tem avançado no sentido de surgirem novas técnicas capazes de proporcionar ao paciente uma experiência satisfatória, com o tratamento de diferentes doenças por meio de um mesmo procedimento.
Assim são as Lentes Premium, que agregam uma nova concepção em cirurgia de catarata. Estas lentes possibilitam não apenas a recuperação da percepção visual obstruída pela catarata, como também corrigem possíveis graus de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, oferecendo ao paciente uma visão de qualidade e a independência total ou parcial dos óculos.
Trata-se de uma tecnologia com resultados comprovados cientificamente, que vem para facilitar o dia a dia, proporcionando maior autoestima e melhor expectativa de vida.
Para atender as necessidades dos pacientes, as Lentes Premium dividem-se em Multifocais, Tóricas e Tóricas Multifocais, sendo o médico especialista o responsável por indicar aquela que melhor resultado trará de acordo com uma análise minuciosa de cada caso.
De modo geral, as lentes Multifocais permitem que o paciente, após a cirurgia, obtenha uma visão simultânea para longe e para perto. Já as lentes Tóricas são indicadas para os pacientes que possuem, além da catarata, graus de astigmatismo. Enquanto as Tóricas Simples corrigem apenas o astigmatismo, as Tóricas Multifocais, além de corrigir também a doença, podem proporcionar a visão para longe e para perto sem o uso dos óculos.
É sempre importante, antes de qualquer decisão, procurar um médico especialista, que lhe oferecerá as explicações necessárias sobre o procedimento e também lhe dará segurança na realização da cirurgia.
Revista TOP | Agosto 2012 | Dr. Thiago Pardo Pizarro | CRM 122.433

Menopausa precoce afeta visão


Os hormônios sexuais femininos estão relacionados a muitas funções no organismo da mulher, inclusive à visão. A síndrome do olho seco na pós-menopausa é o problema ocular mais conhecido, mas não é o único. Doenças do sistema reprodutor como a ooforite (inflamação dos ovários provocada por caxumba) ou a SOP (Síndrome do Ovário Policístico) que leva às disfunções do LH (hormônio luteinizante) e do FSH (hormônio folículo estimulante) podem interferir na saúde dos olhos quando provocam menopausa precoce.
Isso porque, a menopausa precoce, interrupção da menstruação antes dos 45 anos, aumenta o risco de catarata, doença que torna o cristalino turvo e responde por 47% dos casos de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A menopausa precoce predispõe à catarata prematura porque o epitélio (camada externa) do cristalino tem receptores de estrogênio capazes de inibir proteínas chamadas de fatores de crescimento, como o TGF-beta, que induzem à doença. Não quer dizer que toda mulher que tem menopausa precoce deva fazer reposição hormonal para proteger a saúde dos olhos. Isso porque é necessário diagnosticar a causa da queda de hormônios que em muitos casos requer outras terapias. Este é o caso da ooforite e da SOP. Dos hábitos que alteram as funções ovarianas e oculares  como as rotinas estressantes,  fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, ou ainda das alterações sistêmicas como o diabetes e disfunções da tireóide.

Mudança repentina de peso sinaliza perigo

Perda ou ganho de peso repentino é um dos sinais de disfunções da tireóide que podem interferir na saúde ocular e na produção dos hormônios sexuais femininos. Nem sempre estas alterações ocorrem simultaneamente, mas a disfunção da tireóide, sem qualquer outra alteração conjunta, representa maior risco para a visão da mulher.
A estimativa é de que 3% da população feminina tenham menopausa precoce, enquanto dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia apontam que 10% das mulheres de até 40 anos têm disfunções da tireóide que na maioria dos casos são provocadas pelo consumo de sal acima das 6 gramas diárias recomendadas pela OMS. O médico explica que o excesso de sal eleva a concentração de sódio no organismo e isso aumenta em 53% o risco de catarata por dificultar a manutenção osmótica das células do cristalino.
Por isso, é muito importante a visita regular ao oftalmologista, em qualquer fase da vida, pois através de exames de rotina é possível detectar doenças precocemente, identificar suas causas e apontar possíveis tratamentos para a cura.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

6 Dicas para usar o computador sem prejudicar os olhos

Pessoas que usam muito computador – seja no trabalho ou em longos períodos de estudo – sofrem frequentemente de problemas na visão, que vão desde a coceira nos olhos até uma grave irritação ocular. Esse quadro é chamado também de Síndrome da Visão de Computador.

O olho seco pode ter diversas causas, porém uma das mais comuns é o uso do computador em ambientes com ar-condicionado. Os olhos ficam fixados no monitor por muito tempo e acabam piscando menos que o necessário, o ar-condicionado acelera o ressecamento dos olhos e com a falta das lágrimas, que são essenciais para a saúde dos olhos, podem surgir outro problemas e comprometer ainda mais a visão.
>> Confira 6 dicas para você usar o computador sem prejudicar os olhos:

Regule a iluminação do ambiente

Ficar exposto a um ambiente excessivamente iluminado, é tão prejudicial quanto olhar diretamente para a luz do sol. A dica é para quando estiver usando o computador, reduzir pela metade as luzes do ambiente. Uma boa saída também é posicionar sua estação de trabalho de forma que a luz entre lateralmente no ambiente.

Reduza o brilho

Superfícies plenas, assim como a tela do computador, produz brilho que pode provocar bastante cansaço nos olhos. Instale uma tela antirreflexo no monitor e procure substituir o branco brilhante das paredes (no ambiente de trabalho) por tons pastel e acabamento fosco.

Substitua o monitor

Monitores de cristal líquido cansam menos a vista do que os antigos de tubo, pois já vêm com superfície antirreflexo e melhor definição de imagens.

Ajuste corretamente

Cada vez mais equipamentos permitem diversos ajustes como brilho, tamanho, definição, contraste e cor. Faça o ajuste procurando deixar de forma agradável para sua vista. Não deixe o fundo da tela tão claro, nem tão escuro.

Pisque com mais frequência

Piscar é um ótimo remédio para a vista cansada, ao piscar você lubrifica os olhos e evita crises de olho seco e irritação ocular. Quando estiver fazendo qualquer atividade diante do computador, procure parar e descansar a vista. Pisque várias vezes seguidas, olhe para longe e para os lados, e só depois disso volte ao computador.

Faça um check-up ocular

Visitar o oftalmologista é de extrema importância, principalmente quando se trabalha diariamente em frente ao computador. Pelo menos uma vez por ano faça um check-up ocular.
 Fonte: Portal Visão Laser 

terça-feira, 3 de julho de 2012

7 Doenças que podem ser diagnosticadas precocemente


É comum acharmos que a visita ao oftalmologista só é necessária quando não estamos enxergando normalmente, geralmente com dificuldades para focar imagens de longe ou de perto. Mas muitos esquecem que algumas doenças podem ser prevenidas, ou tratadas facilmente, com um diagnóstico precoce.

A visita periódica ao oftalmologista, resulta em uma vida mais saudável e tranquila, prevenindo doenças e evitando que possíveis problemas se agravem e evoluam – podendo até mesmo levar o paciente a cegueira. Então, já que prevenir é sempre a melhor alternativa, confira 7 doenças que podem ser diagnosticadas precocemente:

Ametropia:
Erro de refração ocular, como a Miopia (não enxerga claramente de longe), Hipermetropia (não enxerga claramente de perto) e Astigmatismo (visão distorcida de longe e de perto). Podem ser corrigidos com o uso de óculos, lentes e cirurgias a laser.

Catarata:
É a opacificação do cristalino, geralmente acontece após os 60 anos, porém algumas crianças podem já nascer com o problema. O tratamento é cirúrgico e consiste em remover a catarata e implantar uma lente intraocular.

Estrabismo:
A criança pode nascer estrábica (popularmente chamada de vesga), onde em alguns casos pode ter relação com alguma doença ocular, como tumor e glaucoma congênito. Existe também a chance de aparecer após os seis meses de vida. Qualquer sinal de desvio dos olhos dos filhos devem ser mostrados ao médico. O tratamento consiste em usar tampão e óculos. Se não resolver, a solução é a cirurgia. Caso não cuide, o incômodo estético permanece, além da possibilidade de prejudicar a visão.

Glaucoma:
É o aumento da pressão nos olhos, que se não tratado pode levar à perda gradual e irreversível da visão. Há a possibilidade de bebês nascerem com a doença. O tratamento consiste no uso de colírios, e ainda há como alternativas o laser e a realização de cirurgias.

Leucocoria:
É o reflexo esbranquiçado do olho. Em crianças maiores, há a possibilidade de perceber o reflexo branco em fotos comuns. Pode ser sinal de tumor ou de retinopatia da prematuridade (alteração no crescimento da retina), por exemplo. O tratamento depende da avaliação do oftalmologista e pode ser clínico, com laser ou cirurgia. Se não tratado precocemente, há chances de levar à cegueira.

Exoftalmia e proptose:
Alguns motivos podem fazer com que o olho se projete para fora, entre eles estão doenças da tireóide e tumores. É importante que assim que notado qualquer assimetria no tamanho e distância dos olhos, procure um médico rapidamente. O tratamento consiste em solucionar os problemas que causaram os olhos saltados, onde em alguns casos há a necessidade de cirurgia para corrigir também as suas posições.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Índice de DMRI cresce a cada ano


O principal fator que impulsiona novos casos da doença é o aumento da expectativa de vida

A DMRI – Degeneração Macular Relacionada à Idade - é uma das principais causas de perda visual na terceira idade, sendo decorrente de uma degeneração progressiva da região central da retina, chamada de mácula. Segundo o médico oftalmologista Dr. Thiago Pardo Pizarro, os índices da doença aumentam progressivamente de acordo com a idade. “A doença pode aparecer a partir dos 50 anos, sendo que 30% da população acima dos 80% são portadoras de DMRI”, destaca.
Com causas ainda desconhecidas, sintomas como distorção central das imagens, presença de mancha escura ou área embaçada no centro da visão e distorção das linhas retas podem indicar o aparecimento da doença. “A DMRI é considerada uma das causas mais frequentes de perda da visão central e afeta tanto a visão de longe como a de perto e, apesar de a visão central ficar prejudicada, a visão periférica ainda se mantém”, explica.
De acordo com dados do IBGE, no último censo foi constatado que cerca de 8% da população está acima dos 65 anos. Principal grupo de risco da doença, as pessoas nesta faixa etária precisam tomar certos cuidados. “Não há cura para a doença, mas certos tratamentos podem prevenir ou retardar a perda visual grave. Contudo, é importante estar atento aos fatores que podem ser associados ou creditados como favoráveis ao aparecimento da degeneração macular. Assim, pessoas de pele clara e com olhos azuis ou verdes, exposição excessiva à radiação solar, tabagismo, dieta rica em gorduras e histórico familiar de DMRI são fatores comprovadamente relacionados à maior incidência da doença”, completa o médico.
Por ser uma doença multifatorial, orientações como atividades físicas regulares, suspensão do tabagismo e dieta saudável têm sido recomendadas.
O tratamento da doença varia de acordo com o seu tipo, que são dois: a DMRI seca, que é a forma mais comum e de progressão mais lenta, e a DMRI úmida, que acomete em torno de 15% dos indivíduos, com perda visual de progressão rápida. “No tratamento da degeneração macular seca, o uso de vitaminas e sais minerais são os mais usuais. Já no caso da degeneração macular úmida, o tratamento se faz através de injeções intraoculares de fatores antiangiogênicos, laser, irradiação e até células- tronco, sempre levando em consideração o perfil do paciente e o estágio da doença”, ressalta.
Como os sintomas podem ser, na maioria dos casos, imperceptíveis nos estágios iniciais, é fundamental um acompanhamento periódico com um Oftalmologista, que fará uma análise completa e poderá detectar precocemente a doença, o que garante resultados mais eficazes durante o tratamento.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dicas para descansar os olhos e evitar a Síndrome da Visão de Computador

Conforme dissemos em post anterior, a Síndrome da Visão do Computador tem sido uma doença cada vez mais comum em meio às pessoas que passam muitas horas em frente ao aparelho.
A Síndrome do Olho Seco que acomete entre 50% e 90% das pessoas que usam computador no trabalho ou em longos períodos de estudo pode ser bastante desgastante, resultando em fadiga física, declínio da produtividade, aumento de erros e, muito frequentemente, problemas na visão que vão desde a coceira nos olhos até uma grave irritação ocular. Por isso, o quadro é chamado também de Síndrome da Visão de Computador.

Seguindo algumas dicas é possível evitar alguns dos sintomas e ter uma vida mais saudável, primando pela saúde ocular.

1 - Controle a iluminação. Ficar exposto a um ambiente de trabalho excessivamente iluminado é tão prejudicial quanto olhar diretamente para a luz do sol através da janela. Quando estiver usando o computador, reduza pela metade as lâmpadas do ambiente e procure controlar a entrada de luz natural com cortinas ou filmes. Além disso, se puder posicionar sua estação de trabalho de modo que a luz entre lateralmente no ambiente, tanto melhor para os olhos.
2 – Reduza o brilho. O brilho produzido pelas superfícies planas e pela tela do computador pode provocar bastante cansaço nos olhos. Instale, de preferência, uma tela antirreflexo no monitor e procure substituir o branco brilhante das paredes por tons pastel com acabamento fosco.
3 - Substitua monitores antigos pelos novos modelos em LCD ou LED. Os novos monitores de cristal líquido cansam bem menos a vista do que os antigos, feitos de tubos e vidro. Isto porque já vêm com uma superfície antirreflexo e com melhor definição de imagens. Com relação ao tamanho da tela, se possível opte por aquelas com 19 polegadas em diante. São visualmente mais confortáveis.
4 – Aprenda a fazer os ajustes do monitor. Não é à toa que os novos equipamentos permitem vários ajustes em termos de brilho, tamanho, definição, contraste e cor. Fazer os ajustes de modo personalizado, procurando deixar o fundo da tela nem tão claro, nem tão escuro, ajustando o tamanho das letras e optando por um contraste que seja confortável aos olhos é a melhor pedida.
5 – Acostume-se a piscar com mais frequência. Sim, piscar é um santo remédio para vista cansada e pode evitar crises de olho seco, já que, ao piscar, você lubrifica os olhos e previne também a irritação ocular. Quando estiver trabalhando ou estudando diante do computador, procure parar um pouco para piscar várias vezes seguidas, olhar para longe e para os lados, e só depois volte ao trabalho. Faça isso várias vezes ao dia.
6 - Dê pausas mais longas. Ficar concentrado por muitas horas diante do computador não faz bem nem aos olhos nem ao resto do corpo. Adote pausas mais longas a cada duas horas de uso de computador. Assim, você poderá descansar a vista, relaxar o pescoço, alongar o corpo, esticar as pernas, caminhar, tomar água (que é sempre importante) e retomar suas atividades com mais disposição mental e olhos descansados.
7 – Adote princípios de ergonomia na sua mesa de trabalho. Um dos exercícios mais cansativos para os olhos é ficar diante do computador copiando um texto impresso em papel. Quando isso for necessário, opte por acomodar o texto ao lado do monitor, direcionando uma luminária para as páginas de modo que não reflitam muito brilho de volta para seus olhos. Invista também em mobiliário ergonômico, posicionando o monitor de modo que o centro da tela esteja pouco abaixo da linha dos olhos. Se isso não for possível, considere colocar alguns livros sob o monitor para elevar sua altura.
8 - Invista em óculos apropriados para usar o computador. Mesmo tomando todas as precauções e fazendo pausas constantes, sabemos como é cansativo passar um dia atrás do outro trabalhando em frente ao monitor do computador. O corpo se ressente e os olhos sentem mais ainda. Portanto, considere pedir a seu oftalmologista que prescreva óculos com lentes específicas para a distância entre seus olhos e o monitor. Se preferir, as lentes podem ser ligeiramente coloridas em tons de castanho, cinza ou verde.
9 - Faça um check-up ocular anualmente. Visitar o oftalmologista uma vez por ano é indicado para quem tem mais de 40 anos ou problemas de visão que exigem acompanhamento periódico. Porém, quem trabalha diretamente com o computador também está sujeito a alterações na visão, como o quadro de olho seco – doença que também acomete quem tem histórico familiar ou mulheres em fase de menopausa. Pessoas sujeitas à Síndrome da Visão de Computador devem, então, recorrer a um especialista sempre que notarem alterações visuais recorrentes ou persistentes.
 Fonte: Portal da Oftamologia

terça-feira, 5 de junho de 2012

05 de Junho: Dia Mundial do Meio Ambiente


Diabetes pode levar à cegueira se não tratada


O número de pessoas diagnosticadas com diabetes tem crescido cada vez mais no Brasil. A doença, conhecida como uma desordem metabólica crônica caracterizada pelo excesso de níveis de glicemia no sangue, também pode levar a outras complicações graves de saúde.

De acordo com o médico oftalmologista, Thiago Pardo Pizarro, A causa da hiperglicemia deve-se à deficiência do pâncreas em produzir insulina necessária para o organismo ou pela resistência das células à ação da insulina. “Atualmente, uma parcela da população é acometida pelo diabetes, que se bem acompanhada pode não trazer problemas para a saúde”.

As altas taxas de diabetes, quando não tratadas, podem acarretar doenças em outros campos do organismo, como os olhos.

“Uma das principais patologias causada pelo diabetes é a Retinopatia Diabética, resultado dos efeitos da doença nos vasos sangüíneos da retina, um tecido que reveste o fundo do olho”.

Ele ressalta que a retina é uma camada de prolongamento dos nervos, onde estão as células receptoras responsáveis por perceber a luz e ajudar a enviar as imagens ao cérebro.

“O dano aos vasos sanguíneos da retina pode levar ao vazamento de fluído ou sangue e crescimento anormal dos vasos sanguíneos que poderão causar fibrose e desorganizar a retina”.

Essas complicações podem distorcer as imagens ou torná-las borradas e muitas pessoas podem não notar nenhuma mudança na visão, no início da doença. “Com o passar do tempo, a retinopatia diabética pode piorar a visão e até levar à cegueira”.

Ele afirma que é muito importante a visita regular ao oftalmologista para a realização do exame do fundo de olho, o qual é capaz de detectar a doença no início ou no estágio avançado, pois muitas vezes os sintomas são imperceptíveis.

TRATAMENTO

O médico conta que os tratamento envolvem aplicação de raio laser, controle do diabetes e medicações intravítreas, sendo este o mais recente procedimento disponível no mercado

“Na fotocoagulação por raios laser, pequenas áreas da retina doente são cauterizadas na tentativa de prevenir o processo de hemorragia”.

E lembra que pesquisas comprovam a eficácia do medicamento, trazendo resultados positivos para o paciente. “As medicações são realizadas na própria clínica e o paciente é liberado no mesmo dia, sem ter necessidade de repouso”.

“É muito importante o controle cuidadoso do diabetes com uma dieta adequada, uso de pílulas hipoglicemiantes, insulina ou com uma combinação destes tratamentos. Pois só assim o portador da doença poderá se prevenir contras enfermidades desencadeadas pelo diabetes”.

Jornal O Regional - 05 de junho de 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dia Mundial Sem Tabaco: Cuide da sua saúde!

Hoje, dia 31 de maio, é o Dia Mundial sem Tabaco, uma iniciativa para conscientizar a população sobre os perigos e efeitos do tabagismo.
Trazemos uma reportagem da revista Veja, sobre o aumento no índice de casos de câncer relacionados ao fumo e, em seguida, uma matéria sobre doenças oculares relacionadas ao fumo.

Revista Veja

Em 2012, 37% dos casos de câncer no Brasil estarão relacionados ao tabagismo

Estimativa do Inca ainda mostrou que cânceres relacionados ao cigarro podem reduzir em até 6 anos a expectativa de vida de homens e em 5 a de mulheres

Neste ano, 37% dos novos casos de câncer podem estar relacionados ao tabagismo, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgadas nesta quinta-feira, 31, Dia Mundial sem Tabaco. De acordo com os dados, os cânceres de pulmão e colorretal estão fortemente associados ao fumo.
Esse recorte é inédito e foi baseado nas estimativas do Inca sobre os novos casos de câncer em 2012, que previu 520 mil novos casos da doença neste ano. De acordo com o órgão, embora a taxa de fumantes no Brasil esteja pela primeira vez abaixo dos 15%, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2011, o número de casos de câncer associados ao tabagismo continuam preocupantes. "O país já obteve muitos avanços na luta contra o tabagismo, mas ainda é preciso regulamentar definitivamente a lei dos ambientes 100% livres do tabaco e dar mais um grande passo em prol da saúde dos brasileiros", diz o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Regiões — Os dados do Inca mostraram que os percentuais de cânceres associados ao tabagismo em relação a todos os registrados em 2012 serão de 34% entre homens e 45% entre mulheres da região Norte; 33% e 38%, respectivamente, no Nordeste; 35% e 40% no Centro-Oeste; 38% e 33% no sudeste; e 43% e 35% na região Sul.
Mortalidade — O Inca destacou que não só os novos casos, mas também a taxa de mortalidade, são alarmantes. As estimativas revelaram que, se for considerada uma expectativa de vida até os 80 anos de idade, os homens podem chegar a viver 6 anos menos, e as mulheres 5 anos menos, caso desenvolvam um câncer associado ao cigarro.
Ainda de acordo com os dados, o câncer de pulmão é o principal tipo da doença associado ao cigarro. Segundo o Inca, essa doença corresponde a aproximadamente 30% das mortes por câncer que ocorrem no Brasil entre o sexo masculino. Entre as mulheres, além do câncer de pulmão, o colorretal, bastante relacionado ao tabagismo, também é representativo, correspondendo a 20% das mortes por câncer na região Sudeste, por exemplo.
Outras causas — O Inca ainda chamou atenção para o fato de que o cigarro pode prejudicar a saúde de uma pessoa não somente pelo fumo, mas também pelo processo de produção, por exemplo. Desmatamento, uso de agrotóxico, incêndios e poluição do ar, além de afetarem o meio ambiente, danificam a saúde de trabalhadores, como os agricultores, e da população. "Basta manter um cigarro aceso para poluir o ambiente. A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas e cancerígenas, além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações. Imagine a quantidade de toxicidade que várias pessoas fumando deixam no nosso planeta", diz a coordenadora da Divisão de Tabagismo do Inca, Valéria Cunha.
O fumo passivo também é outra maneira pela qual o tabagismo afeta as pessoas. De acordo com o Inca, estudos revelam que pessoas que não fumam, mas são expostas ao cigarro, apresentam um risco 30% maior de desenvolver câncer no pulmão e doenças cardíacas e têm de 25% a 35% mais chances de sofrer de doenças coronarianas agudas. O órgão indica que, no Brasil, ao menos sete pessoas que não fumam  morrem por doenças provocadas pela exposição à fumaça do tabaco no Brasil.



O tabagismo está claramente associado ao aumento na incidência de casos de degeneração macular relacionada à idade e oclusões vasculares. Estudos indicam risco até três vezes maior para fumantes. A DMRI é uma das principais causas de perda de visão no paciente idoso e o principal fator de risco é o tabaco.
Além de agravar problemas circulatórios, o cigarro é responsável pela piora nos quadros de Síndrome do Olho Seco e alergias oculares, que são ocasionados pela fumaça. Pesquisas também indicam que contribui para o agravamento do glaucoma. Uma vez que o tabagismo passivo, comprovadamente, possa provocar as doenças respiratórias e de câncer, as oculares podem também aparecer.
Os danos do tabaco podem aparecer mesmo após muitos anos de abstenção. As doenças oculares relacionadas ao tabaco podem ser incapacitantes e, até mesmo, irreversíveis em alguns casos.
A atenção deve ser redobrada para os diabéticos, que possuem o organismo mais sensível ao efeito do cigarro. Considerada uma doença que requer controles e mudança de hábitos, a diabete costuma ter forte influência na retina. A pessoa que já sofre do problema e ainda tem o vício do fumo está mais vulnerável as alterações vasculares e, em conseqüência, a cegueira irreversível.
O desenvolvimento dessas doenças oculares também depende de outras variáveis, como a herança genética. Embora os riscos de desenvolver uma doença letal sejam sempre muito enfatizados, o que os fumantes verificam na prática é mais que o risco de morte: uma perda drástica e gradual na saúde e na qualidade de vida ao longo dos anos – o que no caso da visão se traduz em um maior risco de desenvolver ou agravar doenças que podem levar à cegueira.
Fonte: Organização Mundial de Saúde - http://www.who.int/en/


Pare e pense: sua saúde não é mais importante?!
Procure um médico especialista, fique em dia com seus exames e abandone este vício.